AS LESÕES MENISCAIS

            O joelho é uma articulação de carga porque suporta o peso do nosso corpo e são os meniscos que recebem e transferem dissipam a energia recebida e para dividir  as forças da tíbia para o fêmur e vice versa.

            Os meniscos são estruturas semicirculares de fibrocartilagem, que estão localizadas no joelho entre a coxa e a perna. Desempenham diversas funções tais como:

• Amortecimento de impacto
• Lubrificação da articulação
• Estabilização secundária da articulação 
• Distribuição das cargas que passam dentro da articulação  
• Manter a Congruência do fêmur em relação a Tíbia

VASCULARIZAÇÃO DOS MENISCOS

            O suprimento sanguíneo dos meniscos  é rico em sangue mais na ´ região periférica, o que significa que lesões nessa região tem maior potencial de cicatrização do que as lesões mais em direção ao ineterior do menisco. Aproximadamente entre 10 a 30% da periferia do menisco medial e 10 a 25% da periferia do menisco lateral recebem suprimento sanguíneo e o restante dos meniscos recebe sua nutrição através da sinovia.

             As diferentes zonas do menisco são descritas com base no suprimento sanguíneo:

• Zona vermelha: periferia do menisco, bem vascularizada
• Zona vermelho-branca: porção média do menisco com vascularização periférica
• Zona branca: porção central e avascular do menisco

CAUSAS DE LESÃO

            As lesões nos meniscos são muito frequentes em ambos os sexos e  faixas etárias diferentes e tem crescido muito em mulheres ultimamente e são diversos os fatores das causas das lesões. As atividades esportivas, sobretudo quando praticadas inadequadamente ou em excesso, são causas muito frequentes das mesmas.

Os mecanismos causadores podem ser TRAUMÁTICOS , DEGENERATIVOS e MISTOS, variando conforme a fase de vida da pessoa.

            Lesões traumáticas geralmente estão associadas à movimentos rotacionais bruscos do joelho, como entorses e até por uma rotação do tronco ao ser chamado por alguém de repente como exemplo, é mais comum em pessoas jovens e ativas, e frequentes durante a prática de atividades esportivas principalmente aquelas cujo gesto esportivo envolve movimento rotacional, onde há mudança de direção, aceleração e desaceleração rápidas, podendo inclusive acontecer em associação com lesões ligamentares.

            Lesões degenerativas, via de regra, são comuns em pacientes acima de 50 anos, sendo associadas ao desgaste progressivo que os meniscos e as demais estruturas do joelho sofrem com o passar do tempo. Com o envelhecimento, a diminuição do fluxo sanguíneo periférico, ocorre a degeneração natural do menisco, podendo levar à lesões com mais facilidade.

ALGUNS EXEMPLOS

- Girar rápido o corpo sobre uma perna apoiada no chão.

- Agachar-se muito rápido ou por muito tempo, ou levantar-se rapidamente após agachamento

- Em atividades ao levantar ou sustentar muito peso 

- Traumas rotacionais de pé/tornozelo ou prender o pé ao caminhar

- Entrar e/ou sair rápido do carro

- Subir e descer escadas

Sintomas

            Mais ocorrentes são a dor na linha articular, inchaço do joelho popular  “água no joelho”.

            A dor surge geralmente após a lesão traumática, e aí já chamamos de lesão aguda, e está diretamente relacionado com o menisco lesionado, lembre-se que será medial ou lateral, mas o inchaço, às vezes torna-se a pessoa não consegue lembrar qual o local correto da lesão, cabendo ao fisioterapeuta ou ortopedista realizar o teste e definir o local. O ideal nestes casos é colocar gelo imediatamente para evitar que aumento local do inchaço e se não há problemas vasculares e trombolíticos, então fazer a drenagem elevando a perna acima do nível da cabeça em seu descanso e imediatamente procurar o médico ou fisioterapeuta para classificar a gravidade e iniciar o tratamento conservador / medicamentoso, realizar exames de imagem ou até cirurgia a depender da atividade pessoal e urgência.   

            Já na lesão degenerativa, o paciente por vezes não lembra o que e como ocorreu, apenas relata que a dor começou de repente no joelho.

            Algumas lesões mais graves e até com inúmeras recorrências podem gerar limitação e até bloqueio de movimento ou episódios de travamento da articulação do joelho, que podem acontecer em algumas horas ou dias após a entorse. Isto ocorre por um fragmento lesionado do menisco ocupa lugar anatômico no espaço femorotibial, podendo até dar estalidos (barulhos ou pop ups) durante a movimentação dos joelhos.

DIAGNÓSTICO

            Usando a história clínica e queixas do paciente associadas a um exame físico.

            Testes e manobras específicas para confirmação da  lesão primaria,  podendo haver mais lesões associadas.

             Confirmando-se as suspeitas, poderá ser necessário a solicitação de exames complementares, para associar o grau de lesão e profundidade para a eficácia do diagnóstico clinico. Estes exames podem ser desde o RX para detecção de fraturas, fissuras, avulsões, ou fragmentos ósseos envolvidos, ressonância magnética que confirmará a suspeita da lesão meniscal, o tipo de lesão do tecido e localização exata da lesão e  identificar lesões associadas (cartilagem, ligamento, etc).

A LOCALIZAÇÃO

O menisco apresenta-se anatomicamente dividido em 3 diferentes regiões.

A parte posterior chamada de CORNO POSTERIOR;

A parte anterior chamada de CORNO ANTERIOR

A parte entre elas chamada de CORPO.

A região de inserção do menisco na tíbia recebe o nome de raiz.

Sendo assim, podem ocorrer lesões em qualquer uma destas regiões. Nas regiões anatômicas dos meniscos acima descritas, as lesões podem estar localizadas mais para o centro do menisco ou mais para a periferia.  

TRATAMENTO

            Atualmente o movimento é totalmente direcionado a preservação e salvação do menisco. O tratamento varia entre conservador e cirúrgico.                                   

TRATAMENTO CONSERVADOR OU NÃO CIRURGICO

            Apesar de ser não cirúrgico, o tratamento principalmente inicia através de equipe multidisciplinar, tamanho pode ser o trauma do paciente, mas geralmente é realizado entre médico e fisioterapeuta, concentrando-se na drenagem dos líquidos excedentes, controle da dor, restabelecer a função do joelho aos padrões de antes do início do quadro. É um tratamento fundamentalmente voltado aos sintomas, e não atuará na lesão de base.

FASE AGUDA

- Uso de medicação analgésica e anti-inflamatória prescrita pelo médico quando necessário e sem contraindicações que impossibilitem o paciente.

- Orientação para repouso na fase aguda, inclusive com o uso de muletas/bengalas/andadores para evitar descarga de peso no joelho acometido. 

- Elevação do membro para facilitar o retorno venoso e diminuição do derrame que também é causa de dor e limitação funcional

- Uso de compressas de gelo local para diminuição do derrame e diminuição da resposta inflamatória e orientações de como e por que aplicar o gelo

* Sessões de fisioterapia adotando medidas para reduzir o processo inflamatório, melhora do quadro álgico e ganho de amplitude de movimento do joelho lesionado.

- Orientações quanto aos agachamentos e limites do paciente frente ao

SEGUNDA FASE

- Após a analgesia, controle de edema e melhora da circulação, a fisioterapia atua na coordenação sensório motora, reequilíbrio motor completo, fortalecimentos específicos dos estabilizadores do joelho, trocas de superfícies, treino de marcha com correção do comportamento biomecânico do paciente, gestos esportivos de forma gradual

- Manutenção de algum programa de fortalecimento muscular com o método de pilates ou musculação para fortalecer para a proteção articular 

Em casos que este programa todo apresente resultados satisfatórios, e o paciente melhore clinicamente, este tratamento é mantido.

Nos casos em que o tratamento conservador não apresentar resultados satisfatórios, o tratamento cirúrgico pode ser indicado.

Tratamento cirúrgico a cargo do médico traumatologista do paciente.

DE FORMA GERAL A PRÁTICA DE EXERCICIOS, ajuda a controlar o estresse, abster-se do fumo. promove hábitos saudáveis com regularidades mais frequentes, como exemplo uma mudança na alimentação.

PRATICAR ATIVIDADE FÍSICA SISTEMATIZADA, não é tão ruim como muitos pensam, a sua hora de exercícios diários pode ser dividida em 2 de 30 min ou até 4 de 15 minutos, depende do seu exercício e planejamento, Inicialmente de Baixo Impacto em torno de 30 a 40 minutos ao dia ou 15 a 20 minutos duas vezes ao dia, 100 a 120 passos por minutos, terreno plano e calçado confortável. A sugestão aqui fica por conta de calçados com solado macio, com máximo de 2cm de altura e base anterior larga.

CONTROLAR O PESO CORPORAL, exercícios regulares são sempre indicados para tal.

Desenvolver massa muscular nas articulações predispostas a desconfortos.

O USO DA ROUPA ADEQUADA para a prática do exercício deve ser adaptada ao tipo de atividade que será praticada, para que não torne a atividade física desgastante, e lembre-se que todo movimento produz calor e está diretamente relacionado ao nível de intensidade do exercício.

EXERCÍCIOS FÍSICOS AQUÁTICOS são considerados globais e de menor impacto.

HIDRATAÇÃO deve ser considerada de alta prioridade, durante e após o exercício a hidratação com água e isotônicos,  equilibram as perdas hídricas e restabelecem as funções renais e glandulares.

SOBRE OS BENEFICIOS DOS EXERCICIOS FISICOS, VOCE SABIA QUE DE MODO GERAL

Liberam hormônios como a endorfinas e elevam a sensação de prazer.

A somatória do movimento de compressão e distração da caminhada auxiliam no combate à osteoporose, pois o osso precisa destes movimentos para gerar a vibração necessária para combater a osteoporose.

Estimulam a perda de peso e a melhora da condição cardíaca e pulmonar, onde a  pressão arterial tende a normalizar.

O aumento da freqüência cardíaca estimula a diurese, pelo maior volume sangüíneo filtrado pelos rins. 

 Ainda, ocorre dilatação dos poros e aumento do suor, o que, no conjunto, favorece a eliminação de toxinas. 

As contrações das fibras musculares fomentam a produção da enzima lipoproteína lípase. Esta, na corrente sangüínea, quebra as lipoproteínas VLDL que provêm do fígado carregadas de gorduras após as refeições, diminuindo os triglicérides.

Ainda, no fígado, agora, com a baixa concentração de gorduras aumenta a produção do HDL, conhecido como bom colesterol.

A Osteopatia é uma abordagem de cuidados e tratamento das disfunções apresentadas pelo corpo (articulares, musculares, viscerais, ligamentares e fasciais).

Nela é utilizado o recurso terapia manual para tratar do corpo que apresenta alguma disfunção e suas dores, pois é fundamentada em um conhecimento profundo de anatomia e fisiologia humana.

Através dela é possível o reequilíbrio das funções do organismo estimulando a reestruturação e reorganização corporal.

A Osteopatia tem como principais objetivos:

Avaliar diferencialmente, tratar e prevenir os distúrbios neuro- musculoesqueléticos e outras alterações relacionadas;

Tratar, através de um trabalho global as disfunções,

Promover o reequilíbrio das funções do organismo;

Utilizar técnicas manuais para a regulação da homeostase.

Quiropraxia é o uso de técnicas de manipulação articular, na qual são realizados trabalhos de correção e realinhamento do eixo principal do corpo humano, com o objetivo de reduzir a dor e o risco de lesões. Baseada em estudos da anatomias, fisiologia do corpo humano e técnicas de manipulação precisas e eficazes no tratamento. E realizada uma avaliação criteriosa a cada sessão e aplicada a técnica de acordo com a necessidade do paciente. 

Quiropratas são profissionais, que dedicam-se à prevenção, diagnóstico e tratamento de dores do sistema nervoso, muscular e esquelético, ou seja, ao tratamento da coluna vertebral, dos problemas articulares, dos músculos e tendões, nervos e outras estruturas. Trata-se de uma técnica totalmente manual e do ajuste articular para equilibrar o corpo como um todo eliminando as interferências do sistema nervoso e ações externas.

Indicações:

Dor nas costas e pescoço, degenerações da coluna, estenose de canal vertebral lombar e cervical, osteófitos (bico de papagaio), dores de cabeça, hérnia de disco, ciática, artrite, artrose, entre outras patologias, além da prevenção quando já há predisposição genética ou caso de desequilíbrio por esforços, sedentarismo , falta de alongamento e tensões.

Localizado na região entre ânus e genitais, o assoalho pélvico é formado por músculos, ligamentos e fáscias que atuam como uma “rede” de sustentação dos órgãos pélvicos. Esse grupo muscular é responsável por funções como a continência urinária e fecal, além de auxiliar no aumento da pressão intra-abdominal, na respiração e na estabilização do tronco. Conheça alguns dos principais mitos e verdades sobre o assoalho pélvico:

- O assoalho pélvico contribui para o desempenho sexual: Verdade. É ele quem sustenta os órgãos pélvicos, portanto, contribui para o desempenho sexual.

- Tossir muito não causa enfraquecimento do assoalho pélvico: Mito. Episódios de tosses excessivas, seja por tabagismo ou doenças pulmonares, podem enfraquecer o assoalho pélvico.

- O desgaste da região pélvica pode levar ao descolamento de órgãos: Verdade. O enfraquecimento da região, somado de outros fatores como idade, peso e questões hormonais, pode ocasionar o descolamento de certos órgãos, como a bexiga, por exemplo. - Gestantes não devem exercitar o assoalho pélvico: Mito. O assoalho pélvico é muito requisitado durante a gestação e na hora do parto, por isso, é importante praticar exercícios para fortalecê-lo.

Incontinência urinária é como chamamos a perda involuntária da urina pela uretra. O distúrbio é mais recorrente no sexo feminino pois as estruturas musculares que sustentam os órgãos pélvicos e contraem a uretra para evitar a perda urinária são mais frágeis. Essa fragilidade ocorre em razão da existência de duas falhas no assoalho pélvico feminino, o hiato vaginal e o hiato retal.

Entre as causas comuns do distúrbio, estão o comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico, gravidez e parto, tumores malignos e benignos, doenças que comprimem a bexiga, obesidade e tabagismo.

O distúrbio pode apresentar-se de diferentes maneiras. Confira:

- Incontinência de Urgência: Vontade urgente de urinar que pode ocorrer em qualquer momento. A pessoa pode perder urina antes de chegar ao banheiro.

- Incontinência de Esforço: As perdas de urina ocorrem em razão de algum tipo de esforço, como, por exemplo, quando a pessoa tosse, ri, faz exercício, movimenta-se, etc.

- Incontinência Mista: Une características de ambas incontinências citadas anteriormente. A pessoa não consegue evitar a perda de urina pela uretra.

- Incontinência Funcional: Pode ocorrer mesmo se o sistema urinário estiver operando normalmente pois resulta de condições psíquicas ou físicas que dificultam a ida ao banheiro.

- Incontinência por Regurgitação: Ocorre quando a bexiga perde a capacidade de contração e não consegue expulsar a urina corretamente, causando o acúmulo da mesma em seu interior.

Para o tratamento, recomenda-se buscar o diagnóstico de um médico para identificar as causas e o tipo de incontinência apresentada. Exercícios para o fortalecimento da musculatura pélvica são uma ótima opção para a prevenção. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos ou de procedimentos cirúrgicos.

Como falamos anteriormente, a Fisioterapia Traumato-Ortopédica trata doenças e disfunções relacionadas a ossos, músculos, articulações e ligamentos. Essas disfunções podem ocasionar alterações fisiológicas que são prejudiciais à prática das atividades cotidianas. Algumas das principais patologias na área da fisioterapia traumato-ortopédica são:

- Entorses: Uma entorse é uma ruptura ou estiramento doloroso de um dos ligamentos. Ocorre, frequentemente, quando o pé torce, forçando a articulação do tornozelo a sair de sua posição normal.

- Fraturas: São lesões que causam rompimento ou trincamento de um osso. As causas de fraturas ósseas incluem trauma, uso excessivo, desgaste ósseo e doenças que enfraquecem os ossos.

- Dor ciática: É provocada principalmente pela compressão, inflamação ou irritação de uma ou mais raízes nervosas que nascem na medula espinhal e formam o nervo ciático. A causa costuma ser quando uma hérnia de disco ou um esporão na coluna pressionam o nervo.

- Hérnia de disco: Condição relacionada a um problema com um disco cartilaginoso entre as vértebras. Algumas causas comuns são excesso de força, desgaste por tempo, acidentes e traumas.

- Escoliose: É uma curvatura anormal da coluna para um dos lados do tronco. Entre as causas podemos citar deformidades congênitas da coluna, problemas genéticos, problemas neuromusculares e desigualdade de comprimento dos membros.

A fisioterapia traumato-ortopédica é fundamental no tratamento de traumas e distúrbios musculoesqueléticos, pois atua no alívio das dores, favorece o fortalecimento muscular, corrige deformidades, melhora a saúde em geral e melhora a qualidade de vida dos pacientes

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As lesões músculo-esqueléticas podem afetar os músculos, as articulações, os tendões, os ligamentos, os nervos e os ossos. A maioria das lesões músculo-esqueléticas são de origem profissional, cumulativas, resultantes da exposição repetida a esforços mais ou menos intensos ao longo de um período de tempo prolongado. Portanto, os sintomas surgem tardiamente. Manifestam-se sobretudo nas costas, no pescoço, nos ombros e membros superiores, mas podem também afetar os membros inferiores.
Conheça aqui as principais LME (lesões músculo-esqueléticas) que afetam os trabalhadores:
1- Lombalgia: Lesões na região lombar frequentes em trabalhadores que levantam cargas pesadas repetidamente ou fazem esforço físico exagerado.
2- Tendinopatias e Tendinites: Tendões e ligamentos inflamados devido à má postura e repetição de movimentos.
3- Cervicalgia: Lesão que provoca dores na região da coluna cervical.
4- Epicondilite e Epitrocleíte: Afetam os cotovelos dos trabalhadores devido à inflamação dos músculos e dos ligamentos da região.

Para prevenir esse tipo de lesão, é preciso adaptar a rotina de trabalho para que as condições se adequem às necessidades do trabalhador. No caso de tratamento ativo das lesões, deve-se buscar um profissional fisioterapeuta para trabalhar a reabilitação rápida e efetiva da lesão.

Na nossa musculatura esquelética, existem pontos que podem tornar-se dolorosos quando ativados em decorrência de lesões musculares ou de situações de estresse físico ou emocional.

Após o episódio, ocorre a formação de um nódulo no tecido muscular. Esse nódulo é facilmente reconhecido pelo toque, fazendo com que a área onde se localiza fique hipersensível. A essa área sensibilizada, damos o nome de ponto-gatilho.

Os pontos-gatilhos podem manifestar-se por meio de sintomas como dor em um local específico do corpo, podendo ou não irradiar para outras partes, fraqueza muscular e perda da amplitude de movimentos, que pode ocasionar dormência em algumas partes do corpo.

Os locais mais afetados pelas dores são as regiões da coluna cervical, lombar, ombro, cintura escapular e cintura pélvica. Algumas das causas mais frequentes para a formação dos pontos-gatilhos são problemas posturais, falta ou excesso de atividade física, trauma direto, estresse e esforço repetitivo.

Além de ser exigida em quase todos os movimentos e atuar na sustentação corporal, ela liga diversos órgãos e partes do corpo ao cérebro, cumprindo um papel essencial para o bom funcionamento do nosso organismo.
Confira aqui 5 hábitos que vão te auxiliar a manter a sua coluna saudável, prevenindo dores e possíveis doenças:
1- Evite dormir de bruços: Ao dormir de bruços, você pode causar alterações na curvatura da coluna. Uma coluna com base forte é mais saudável! Prefira dormir de lado, com um travesseiro entre as pernas.
2- Exercite-se: Pratique exercícios para o fortalecimento da musculatura das costas, assim, você evita a fraqueza muscular e previne dores futuras.
3- Cuidado com os pesos: Ao levantar objetos pesados, tome cuidado. O ideal é dobrar os joelhos e usar as pernas para fazer o movimento, sem forçar as costas. Se preciso, solicite ajude.
4- Mantenha uma alimentação saudável: Uma dieta balanceada é essencial para manter seu corpo saudável. É importante lembrar que o fator sobrepeso pode ser prejudicial para a coluna vertebral.
5- Atente-se para a postura: Durante a utilização de aparelhos eletrônicos (notebooks, smartphones e outros), procure manter sua coluna em posição neutra e o dispositivo na altura dos olhos para facilitar a visualização.

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